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A Sei Network, referência global em blockchain, anunciou oficialmente uma parceria histórica com a gigante de smartphones Xiaomi. Conforme comunicado conjunto de 10 de dezembro de 2025, os novos aparelhos Xiaomi vendidos mundialmente — excetuando a China Continental e os Estados Unidos — trarão, a partir de 2026, a carteira blockchain da Sei e o app de descoberta Web3 já pré-instalados. Com essa iniciativa, usuários terão acesso imediato à gestão de ativos cripto e funcionalidades de aplicativos descentralizados, marcando o maior lançamento de aplicativo blockchain já realizado.
O app pré-instalado vai além de uma carteira convencional: é um hub digital integrado, reunindo DeFi, transferências peer-to-peer, pagamentos com stablecoins e outros recursos — proporcionando uma nova experiência blockchain ao usuário de smartphone.
O diferencial da parceria Sei-Xiaomi não está apenas na “pré-instalação”, mas sim na criação de uma porta de entrada intuitiva e de baixo atrito para o blockchain no dia a dia:
Com esses diferenciais, usuários de smartphones Xiaomi poderão acessar o universo blockchain com a mesma praticidade dos pagamentos móveis — impulsionando a adoção em massa.

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Além das funcionalidades de carteira e Web3, a colaboração entre Sei e Xiaomi visa trazer pagamentos com stablecoins para o comércio do dia a dia. Segundo fontes oficiais, o sistema será lançado no segundo trimestre de 2026 em mercados com regulamentação clara, como Hong Kong e União Europeia. Usuários poderão pagar com stablecoins como USDC em lojas físicas e online da Xiaomi — adquirindo smartphones, dispositivos inteligentes e até veículos elétricos diretamente.
A iniciativa leva o uso de cripto além do “investimento e colecionismo”, inserindo-o no universo real de “pagamento e consumo”, e pode inaugurar uma nova economia digital, na qual ativos digitais se integram de forma concreta ao mundo físico.
O mercado enxerga a carteira cripto pré-instalada como um passo crucial para levar o Web3 ao público geral. A estratégia da Sei rompe com o modelo tradicional de “baixar para distribuir”, integrando aplicativos blockchain diretamente ao ecossistema dos smartphones e alcançando milhões de usuários em escala global.
Os smartphones são essenciais na vida moderna. Com carteiras cripto integradas, a tecnologia blockchain sai do laboratório e passa a compor o cotidiano. Isso cria um canal inédito para expansão de usuários e faz o setor refletir: será que, no futuro, as pessoas interagirão com ativos digitais com a mesma naturalidade que usam mensagens ou mapas?
Olhando adiante, a parceria entre Sei e Xiaomi pode ser apenas o início. À medida que mais fabricantes de eletrônicos, plataformas sociais e até desenvolvedores de sistemas operacionais buscam integrar o Web3, a experiência de onboarding de ativos digitais tende a evoluir rapidamente. Com a popularização dos pagamentos com stablecoins e funcionalidades similares, a tecnologia blockchain pode se tornar parte do dia a dia das pessoas.
Essa tendência pode diluir ainda mais as fronteiras entre finanças tradicionais e economia digital, levando as finanças descentralizadas do investidor profissional ao consumidor comum. E tudo pode começar com o novo Xiaomi em suas mãos — já equipado com uma carteira blockchain pré-instalada.





