Criptomoedas são ativos digitais desenvolvidos sobre a tecnologia blockchain—como o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH). Entre suas características essenciais estão a descentralização (funcionam sem uma autoridade central), a resistência a alterações ou fraudes e a possibilidade de transferências globais sem barreiras. O BTC é a maior criptomoeda em valor de mercado, sendo frequentemente chamado de “ouro digital”, metáfora que remete ao seu papel como reserva de valor a longo prazo. Já o ETH é amplamente utilizado como plataforma para contratos inteligentes (smart contracts)—códigos autoexecutáveis que operam diretamente na blockchain—possibilitando aplicações como finanças descentralizadas (DeFi) e tokens não fungíveis (NFTs).
No momento, o BTC está cotado em torno de US$ 120.670 (aproximadamente R$ 650.000) e o ETH próximo de US$ 3.666 (cerca de R$ 19.600). Os preços das criptomoedas têm apresentado alta volatilidade recentemente, embora a tendência geral seja de valorização. Para quem está ingressando no mercado, é recomendável acompanhar as variações e começar a estruturar estratégias de longo prazo de acordo com seu perfil de risco.
Em julho de 2025, o Congresso dos Estados Unidos realizou a chamada “Crypto Week”, período no qual foram aprovadas diversas leis para estabelecer um marco regulatório das stablecoins (criptomoedas atreladas ao valor de ativos tradicionais) e ampliar a supervisão do setor. Entre os destaques está a aprovação do GENIUS Act, em 17 de julho, que definiu novos padrões para regulação de stablecoins e fortaleceu a transparência e a proteção ao consumidor. Essas medidas contribuem para maior conformidade do setor, aumentam a confiança dos investidores e ajudaram o BTC a ultrapassar a marca dos US$ 120.000. Para o investidor brasileiro, movimentos regulatórios nos EUA costumam impactar globalmente o mercado, inclusive no Brasil, influenciando preços e estratégias locais.
Apesar de a China manter a proibição ao comércio de criptomoedas desde 2021, autoridades em Xangai estão avançando em iniciativas com stablecoins. Empresas chinesas de destaque, como JD.com (referência em comércio eletrônico) e Ant Group (braço de tecnologia financeira do Alibaba), estão trabalhando para emitir stablecoins lastreadas no yuan para uso internacional. Esse movimento indica uma possível flexibilização da política chinesa para moedas digitais, podendo abrir novas oportunidades para a internacionalização do RMB e o desenvolvimento de soluções inovadoras em pagamentos internacionais. Para investidores brasileiros, mudanças regulatórias na China têm potencial para influenciar fluxos globais de capital e a adoção de novas tecnologias no país.
No segundo trimestre de 2025, o mercado de criptoativos—liderado pelo BTC—apresentou forte recuperação, sustentado por avanços legislativos nos EUA e uma postura regulatória mais flexível na China. O setor caminha para maior clareza normativa e participação crescente de investidores institucionais, ampliando a segurança para novos participantes. Se você está começando, prefira investir de maneira gradual e regular, evitando buscar ganhos rápidos. Continue acompanhando as mudanças regulatórias globais e as inovações tecnológicas para tomar decisões bem fundamentadas.
Compartilhar
Conteúdo