Em 10 de fevereiro de 2025, o presidente Trump deu um passo relevante ao assinar uma ordem executiva que suspende, por 180 dias, a aplicação da Foreign Corrupt Practices Act (FCPA). O objetivo é fortalecer a competitividade econômica dos EUA e a segurança nacional. A ordem determina que o Procurador-Geral revise e atualize as diretrizes de aplicação da FCPA, priorizando os interesses americanos e o uso eficiente dos recursos federais de fiscalização.
Essa medida representa uma mudança em relação à primeira administração Trump, marcada por alguns dos maiores acordos da história envolvendo a FCPA. A comparação abaixo evidencia o contraste:
| Período | Abordagem de Aplicação da FCPA |
|---|---|
| Primeira Administração Trump | Grandes acordos, diversas ações judiciais |
| Administração Trump Atual | Pausa de 180 dias, foco na competitividade econômica |
A suspensão busca permitir uma reavaliação das práticas de fiscalização da FCPA. Críticos defendem que o excesso de rigor tem prejudicado a capacidade das empresas americanas de competir no cenário internacional. Já os apoiadores afirmam que a medida oferece condições mais justas para companhias dos EUA em mercados estrangeiros desafiadores.
Por outro lado, há preocupações sobre os possíveis impactos de longo prazo. Especialistas alertam que uma suspensão prolongada pode aumentar o risco de corrupção e prejudicar a reputação dos Estados Unidos como referência global em combate ao suborno. O efeito final dessa mudança política será observado ao longo do período de revisão de 180 dias.
A Securities and Exchange Commission (SEC) continua exercendo forte autoridade sobre as normas contábeis da Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), mesmo após recentes mudanças administrativas. Esse poder regulatório é fundamental para garantir transparência e responsabilidade nas práticas empresariais internacionais. A atuação civil da SEC assegura que empresas cumpram rigorosos padrões contábeis, prevenindo irregularidades financeiras e suborno em escala global. Dados recentes reforçam a relevância dessa atuação:
| Ano | Ações de Fiscalização da FCPA | Penalidades Totais (USD) |
|---|---|---|
| 2023 | 15 | $1,2 bilhões |
| 2024 | 18 | $1,5 bilhões |
Os números demonstram o compromisso permanente da SEC com a aplicação rigorosa da FCPA. O aumento tanto no volume de ações quanto nas penalidades arrecadadas indica uma postura ativa para preservar a integridade corporativa. Essa fiscalização contínua serve de dissuasão para infratores e reforça o protagonismo dos EUA no combate à corrupção internacional. O poder da SEC garante que empresas com atuação global mantenham elevados padrões de reporte financeiro e conduta ética, promovendo transparência e justiça no ambiente de negócios internacional.
Mesmo com a redução da aplicação da Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) pela administração Trump, há caminhos legais alternativos para punir casos de suborno internacional. O UK Bribery Act, vigente desde 2010, oferece uma estrutura robusta para enfrentar a corrupção global. A legislação tem alcance extraterritorial e se aplica a qualquer empresa com presença no Reino Unido, independentemente do local do suborno. Além disso, a Convenção Antissuborno da OCDE, ratificada por 44 países, estabelece regras vinculativas para criminalizar o suborno de agentes públicos estrangeiros em operações comerciais internacionais. Esse modelo multilateral facilita a cooperação transfronteiriça em investigações e processos. A Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, com 187 signatários, também estabelece um conjunto abrangente de normas e medidas para fortalecer o combate à corrupção globalmente. Esses instrumentos jurídicos mostram que a luta contra o suborno internacional persiste por diferentes vias, mesmo com o recuo da FCPA. Em 2023, por exemplo, o UK Serious Fraud Office fechou um acordo de £280 milhões com a Airbus por práticas de suborno, evidenciando a eficácia dessas alternativas legais no combate à corrupção mundial.
No atual cenário global, empresas lidam com uma rede cada vez mais complexa de exigências regulatórias em múltiplas jurisdições. Por isso, sistemas de compliance robustos são essenciais. Dados recentes mostram crescimento expressivo nas ações de fiscalização, com multas e penalidades em patamares históricos. Exemplos:
| Ano | Multas Reguladoras Totais | Número de Ações de Fiscalização |
|---|---|---|
| 2023 | $5,2 bilhões | 782 |
| 2024 | $7,8 bilhões | 956 |
Esse cenário reforça a importância da adoção de medidas de compliance proativas. Organizações devem investir em sistemas adaptáveis, capazes de atender regulamentações de diferentes mercados. Esses sistemas devem contemplar avaliações periódicas de risco, programas de treinamento e ferramentas avançadas de monitoramento. Um estudo de caso de multinacional que investiu em solução de gestão de compliance reportou queda de 40% em incidentes relacionados ao tema no primeiro ano. Empresas com estruturas sólidas de compliance também apresentam desempenho financeiro superior, com retorno médio sobre patrimônio 7% maior que concorrentes do setor. Ao priorizar compliance, é possível evitar multas elevadas e garantir vantagem competitiva global.
Em 23 de outubro de 2025, a Trump Coin está cotada em $0,00208. O preço subiu 1,46% nas últimas 24 horas.
Sim, a Trump Coin tem apresentado crescimento expressivo desde o lançamento em 2025. Com a presidência de Trump, a tendência é de valorização contínua.
Em 23/10/2025, a Super Trump coin está cotada a $0,000120, com volume negociado em 24 horas de $41 665,84.
Trump é proprietário do token TRUMP, seu memecoin oficial. Ele também detém outros memecoins, Ethereum e stablecoins em seu portfólio de criptoativos.
Compartilhar
Conteúdo