O Rollup nativo da Ethereum tem o potencial de alcançar escalabilidade sem confiança

Autor: Donovan Choy, Blockworks; Tradução: Bai Shui, Golden Finance

A Fundação Ethereum está passando por algumas turbulências internas, mas o trabalho de desenvolvimento do computador mundial continua.

O pesquisador do Ethereum, Justin Drake, publicou um artigo de montagem no fórum ethresearch ontem, sobre um novo design de montagem chamado "agregação nativa".

Se, como eu, você não entende de tecnologia, seguir o padrão de design em constante mudança do Ethereum pode ser entediante - sem mencionar acompanhar toda a sua pilha de infraestrutura.

No entanto, a maneira mais simples de pensar sobre a agregação nativa é que ela depende da prova de validação do Ethereum L1, ou seja, a função de transição de estado e validação.

Isso contrasta com o Optimism Rollup (por exemplo, Optimism, Arbitrum) ou zk Rollup (por exemplo, Starknet, ZKsync), que empurra o ônus computacional para L2 e depois depende de fraudes ou sistemas de prova zk para gerar raízes de estado e provas, e voltar para a mainnet.

Estes sistemas de prova são pesados em código, propensos a erros e outras falhas, o que é por isso que os ordenadores de Rollup (entidades que classificam transações em L2) têm sido historicamente centralizados. As queixas sobre a centralização dos ordenadores, por sua vez, estimularam o design "baseado em" do Rollup, como o Taiko, que depende de validadores L1 da Ethereum para realizar a classificação.

Mas voltando ao Rollup nativo. A proposta de Drake sugere a introdução de uma pré-compilação de 'execução' (funções codificadas em duro na EVM), que validará a transição do estado EVM das transações do usuário. Isso realiza várias inovações:

• A rollup nativo já não requer investimento e manutenção de redes de provadores de trabalho caras, porque a prova será tratada e executada pelos verificadores L1.
• O rollup nativo não precisa mais manter uma estrutura de governança complexa, incluindo a aprovação do comitê de segurança confiável para atualizações contratuais para alcançar a equivalência EVM.

Ambos os métodos de desbloqueio realmente tornam o rollup nativo 'confiável' através da herança da segurança do Ethereum L1.

Finalmente, assim como o rollup baseado em rollup, o rollup nativo desfrutará de "composabilidade síncrona", o que significa que as transações on-chain podem ser combinadas em diferentes chains de rollup, em vez de serem dispersas. Restaurar a interoperabilidade contínua de ativos entre as cadeias L1 e L2 resolverá os problemas de UX de ponte contínua de longa data.

No entanto, ao contrário do rollup baseado em rollup, a execução do rollup nativo não é limitada pelo tempo de bloco de 12 segundos. Devido à pré-compilação da 'execução', os validadores L1 só precisam verificar as provas zk, sem precisar executar o cálculo por si próprios.

Pode a agregação nativa aliviar o problema da acumulação de valor do ETH? Talvez sim.

Pelo que sei, os validadores usarão uma nova execução pré-compilada que tornará o ETH essencial para a liquidação de transações.

Em segundo lugar, a eliminação da governação L2 (e o seu token) pode redirecionar o valor de volta para o ETH como a principal fonte de valor.

O agregado nativo representa um passo progressivo, mas crucial, em direção ao fortalecimento da proposta de valor do Ethereum e ao papel do ETH como base do ecossistema descentralizado.