A União Europeia introduziu o seu 19º pacote de sanções contra a Rússia, marcando a primeira vez que as restrições visam diretamente as criptomoedas e as plataformas de blockchain.
As novas medidas também atingem bancos de países terceiros, prestadores de serviços de IA e setores tecnológicos comerciais que apoiam a economia e o exército da Rússia.
Cripto e Stablecoins na Lista de Sanções pela Primeira Vez
De acordo com uma declaração oficial do Conselho da UE, o mais recente pacote proíbe todas as transações relacionadas com a stablecoin A7A5, um ativo digital apoiado pelo rublo e suportado pelo estado russo.
A medida surge em meio a preocupações de que Moscovo está cada vez mais a utilizar criptomoedas e plataformas DeFi para contornar as restrições financeiras ligadas à guerra na Ucrânia.
As sanções também proíbem os provedores de pagamento em criptomoeda baseados na Rússia e a distribuição de software de pagamento relacionado em toda a UE.
A lista inclui ainda empresas de energia, bancos russos e entidades da China, Quirguistão, Tajiquistão, Hong Kong e dos EAU, acusadas de ajudar Moscovo a contornar sanções.
A7A5: A Stablecoin no Coração da Evasão de Sanções da Rússia
A empresa de análise de blockchain Elliptic relatou que a stablecoin A7A5 se tornou um instrumento central para uma rede ligada ao oligarca russo Ilan Shor, que supostamente processou bilhões em transações para evitar sanções e financiar a interferência política na Moldávia.
A UE agora sancionou o desenvolvedor da A7A5, seu emissor quirguiz, e a plataforma onde o token é mais ativamente negociado.
Transações envolvendo A7A5 estão agora banidas em toda a União Europeia.
Apesar do escrutínio ocidental, A7A5 tornou-se a maior stablecoin não dolarizada do mundo, atingindo uma capitalização de mercado de $500 milhões no início de outubro.
De acordo com a Chainalysis, o token desempenha um papel central na estratégia de liquidação comercial baseada em criptomoedas da Rússia.
Oficiais dos EUA também ligaram A7A5 à Grinex, um sucessor da Garantex, a bolsa de criptomoedas na lista negra acusada de lavar milhões em fundos ilícitos.
A atividade cripto da Rússia atinge níveis recordes
Os dados da Chainalysis mostram que a Rússia é agora o mercado de criptomoedas mais ativo da Europa.
Entre julho de 2024 e junho de 2025, os usuários russos realizaram $376.3 bilhões em transações de criptomoedas.
Destaques incluem:
🔹 Transferências grandes acima de $10 milhões aumentaram 86% em relação ao ano anterior
🔹 O resto da Europa viu apenas um aumento de 44%
O relatório acrescenta que a economia cripto da Rússia superou a especulação — a atividade DeFi cresceu oito vezes no início de 2025, estabilizando-se posteriormente em 3,5 vezes o seu nível base.
Sanções Expansam-se para IA, Sistemas de Pagamento e Tecnologia Espacial
As novas restrições da UE também proíbem:
Comunicação com o sistema nacional de pagamento “Mir” da RússiaAcesso à rede de pagamento rápido SBPCooperação com entidades que operam em nove zonas económicas especiais russas que apoiam o desenvolvimento militar e industrial
Além disso, as sanções limitam a prestação de serviços de IA, computação de alto desempenho e tecnologias espaciais comerciais a empresas e instituições governamentais russas.
O maior produtor de ouro da Rússia também foi adicionado à lista de sanções da UE, apertando ainda mais os recursos financeiros do regime.
Impacto Global: China, Índia e Tailândia Enfrentam Pressão Secundária
O pacote introduz sanções secundárias contra 12 empresas chinesas, uma em Hong Kong, três na Índia e duas na Tailândia — todas acusadas de ajudar o complexo militar-industrial da Rússia.
De acordo com a UE, estas empresas ajudaram Moscovo a contornar as restrições de exportação de bens de alta tecnologia, incluindo microeletrónica, drones UAV e maquinaria CNC.
Resumo
As sanções mais recentes da UE marcam um ponto de viragem na sua estratégia de aplicação digital:
🔹 A stablecoin A7A5 e as plataformas de cripto associadas estão oficialmente na lista negra
🔹 O setor de criptomoedas agora é tratado como parte da rede de evasão de sanções da Rússia
🔹 A UE está a expandir o seu alcance em IA, computação e tecnologia comercial
À medida que Moscovo aprofunda a sua dependência de criptomoedas, Bruxelas responde com as sanções digitais mais severas na história da União.
Mantenha-se um passo à frente – siga o nosso perfil e mantenha-se informado sobre tudo o que é importante no mundo das criptomoedas!
Aviso:
,As informações e opiniões apresentadas neste artigo são destinadas exclusivamente a fins educativos e não devem ser consideradas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra forma. Advertimos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“
Ver original
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
A UE Ataca o Cripto Russo: Stablecoin A7A5 Sancionada
A União Europeia introduziu o seu 19º pacote de sanções contra a Rússia, marcando a primeira vez que as restrições visam diretamente as criptomoedas e as plataformas de blockchain.
As novas medidas também atingem bancos de países terceiros, prestadores de serviços de IA e setores tecnológicos comerciais que apoiam a economia e o exército da Rússia.
Cripto e Stablecoins na Lista de Sanções pela Primeira Vez De acordo com uma declaração oficial do Conselho da UE, o mais recente pacote proíbe todas as transações relacionadas com a stablecoin A7A5, um ativo digital apoiado pelo rublo e suportado pelo estado russo.
A medida surge em meio a preocupações de que Moscovo está cada vez mais a utilizar criptomoedas e plataformas DeFi para contornar as restrições financeiras ligadas à guerra na Ucrânia. As sanções também proíbem os provedores de pagamento em criptomoeda baseados na Rússia e a distribuição de software de pagamento relacionado em toda a UE.
A lista inclui ainda empresas de energia, bancos russos e entidades da China, Quirguistão, Tajiquistão, Hong Kong e dos EAU, acusadas de ajudar Moscovo a contornar sanções.
A7A5: A Stablecoin no Coração da Evasão de Sanções da Rússia A empresa de análise de blockchain Elliptic relatou que a stablecoin A7A5 se tornou um instrumento central para uma rede ligada ao oligarca russo Ilan Shor, que supostamente processou bilhões em transações para evitar sanções e financiar a interferência política na Moldávia. A UE agora sancionou o desenvolvedor da A7A5, seu emissor quirguiz, e a plataforma onde o token é mais ativamente negociado.
Transações envolvendo A7A5 estão agora banidas em toda a União Europeia. Apesar do escrutínio ocidental, A7A5 tornou-se a maior stablecoin não dolarizada do mundo, atingindo uma capitalização de mercado de $500 milhões no início de outubro.
De acordo com a Chainalysis, o token desempenha um papel central na estratégia de liquidação comercial baseada em criptomoedas da Rússia. Oficiais dos EUA também ligaram A7A5 à Grinex, um sucessor da Garantex, a bolsa de criptomoedas na lista negra acusada de lavar milhões em fundos ilícitos.
A atividade cripto da Rússia atinge níveis recordes Os dados da Chainalysis mostram que a Rússia é agora o mercado de criptomoedas mais ativo da Europa.
Entre julho de 2024 e junho de 2025, os usuários russos realizaram $376.3 bilhões em transações de criptomoedas. Destaques incluem:
🔹 Transferências grandes acima de $10 milhões aumentaram 86% em relação ao ano anterior
🔹 O resto da Europa viu apenas um aumento de 44% O relatório acrescenta que a economia cripto da Rússia superou a especulação — a atividade DeFi cresceu oito vezes no início de 2025, estabilizando-se posteriormente em 3,5 vezes o seu nível base.
Sanções Expansam-se para IA, Sistemas de Pagamento e Tecnologia Espacial As novas restrições da UE também proíbem: Comunicação com o sistema nacional de pagamento “Mir” da RússiaAcesso à rede de pagamento rápido SBPCooperação com entidades que operam em nove zonas económicas especiais russas que apoiam o desenvolvimento militar e industrial Além disso, as sanções limitam a prestação de serviços de IA, computação de alto desempenho e tecnologias espaciais comerciais a empresas e instituições governamentais russas. O maior produtor de ouro da Rússia também foi adicionado à lista de sanções da UE, apertando ainda mais os recursos financeiros do regime.
Impacto Global: China, Índia e Tailândia Enfrentam Pressão Secundária O pacote introduz sanções secundárias contra 12 empresas chinesas, uma em Hong Kong, três na Índia e duas na Tailândia — todas acusadas de ajudar o complexo militar-industrial da Rússia. De acordo com a UE, estas empresas ajudaram Moscovo a contornar as restrições de exportação de bens de alta tecnologia, incluindo microeletrónica, drones UAV e maquinaria CNC.
Resumo As sanções mais recentes da UE marcam um ponto de viragem na sua estratégia de aplicação digital:
🔹 A stablecoin A7A5 e as plataformas de cripto associadas estão oficialmente na lista negra
🔹 O setor de criptomoedas agora é tratado como parte da rede de evasão de sanções da Rússia
🔹 A UE está a expandir o seu alcance em IA, computação e tecnologia comercial À medida que Moscovo aprofunda a sua dependência de criptomoedas, Bruxelas responde com as sanções digitais mais severas na história da União.
#Eu , #russia , #Sanctions , #CryptoNews , #Stablecoins
Mantenha-se um passo à frente – siga o nosso perfil e mantenha-se informado sobre tudo o que é importante no mundo das criptomoedas! Aviso: ,As informações e opiniões apresentadas neste artigo são destinadas exclusivamente a fins educativos e não devem ser consideradas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra forma. Advertimos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“