Uma divisão acentuada entre os comissários da SEC está a remodelar o debate sobre a custódia de criptomoedas, à medida que Hester Peirce apoia uma nova flexibilidade, enquanto Caroline Crenshaw alerta para a fragilização das proteções dos investidores.
Nova Orientação da SEC Provoca Debate sobre Custódia de Criptoativos, Proteção do Investidor e Supervisão
A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) emitiu opiniões opostas na semana passada sobre uma nova carta de não ação da Divisão de Gestão de Investimentos da agência, permitindo que consultores de investimentos registrados e fundos regulamentados mantenham ativos cripto com determinadas empresas de confiança chartered pelo estado. A orientação da equipe esclarece como as regras de custódia existentes sob a Lei dos Consultores de Investimentos de 1940 e a Lei das Empresas de Investimento de 1940 se aplicam a posses cripto, sinalizando uma possível mudança no tratamento de custodiante de ativos digitais sob a lei federal de valores mobiliários.
A Comissária Hester M. Peirce endossou a decisão, descrevendo-a como uma clarificação pragmática e tardia para uma indústria que opera em incerteza. Ela afirmou:
O NAL da equipe é um desenvolvimento encorajador para consultores registrados e fundos regulamentados que investem ou desejam investir em ativos cripto.
Peirce enfatizou que a carta sem ação (NAL) não expande a definição de custodians permissíveis, mas reafirma que as empresas de confiança estaduais, quando operando dentro de estruturas regulatórias robustas, podem desempenhar esse papel. Ela ainda observou: “Os consultores registrados e os fundos regulados podem manter ativos cripto com outros custodians permissíveis, sem considerar o NAL, incluindo bancos nacionais e bancos estaduais.”
Na sua opinião, a ação do staff restaura a coerência regulatória para as empresas que tinham sido restringidas pela ambiguidade sobre se os depositários com carta estadual se qualificam sob a lei federal. Peirce argumentou que a decisão apoia a proteção dos investidores, ao mesmo tempo que reconhece as realidades práticas do mercado de cripto e instou a SEC a continuar a refinar as regras de custódia através de abordagens mais modernas e baseadas em princípios.
A comissária Caroline A. Crenshaw, no entanto, denunciou a ação da equipe como uma excessiva que enfraquece salvaguardas vitais para os investidores. Ela alertou:
Estou impressionado que estamos a erodir as nossas regras para abrir caminho a uma nova classe de custodiante que parece admitir prontamente que não cumprem os atuais padrões do nosso regime de custódia.
“A posição de não ação de hoje carece de apoio factual em áreas-chave e fornece escassa justificativa legal para minar as proteções estatutárias centrais,” acrescentou Crenshaw. Ela sustentou que as empresas de confiança estaduais operam sob uma supervisão inconsistente e muitas vezes menos rigorosa em comparação com os bancos com carta federal, deixando os investidores expostos a riscos desnecessários.
Crenshaw também criticou a SEC por contornar um processo formal de elaboração de regras, argumentando que uma mudança dessa magnitude deveria envolver comentários públicos e análise econômica. Os apoiantes da carta de não ação, por sua vez, afirmam que a medida promove a concorrência entre os custodians, avança a clareza regulatória e representa um passo em direção à integração de ativos digitais dentro das estruturas de valores mobiliários existentes.
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Os Comissários da SEC Discordam sobre as Regras de Custódia de Cripto para Consultores e Fundos Registados
Uma divisão acentuada entre os comissários da SEC está a remodelar o debate sobre a custódia de criptomoedas, à medida que Hester Peirce apoia uma nova flexibilidade, enquanto Caroline Crenshaw alerta para a fragilização das proteções dos investidores.
Nova Orientação da SEC Provoca Debate sobre Custódia de Criptoativos, Proteção do Investidor e Supervisão
A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) emitiu opiniões opostas na semana passada sobre uma nova carta de não ação da Divisão de Gestão de Investimentos da agência, permitindo que consultores de investimentos registrados e fundos regulamentados mantenham ativos cripto com determinadas empresas de confiança chartered pelo estado. A orientação da equipe esclarece como as regras de custódia existentes sob a Lei dos Consultores de Investimentos de 1940 e a Lei das Empresas de Investimento de 1940 se aplicam a posses cripto, sinalizando uma possível mudança no tratamento de custodiante de ativos digitais sob a lei federal de valores mobiliários.
A Comissária Hester M. Peirce endossou a decisão, descrevendo-a como uma clarificação pragmática e tardia para uma indústria que opera em incerteza. Ela afirmou:
Peirce enfatizou que a carta sem ação (NAL) não expande a definição de custodians permissíveis, mas reafirma que as empresas de confiança estaduais, quando operando dentro de estruturas regulatórias robustas, podem desempenhar esse papel. Ela ainda observou: “Os consultores registrados e os fundos regulados podem manter ativos cripto com outros custodians permissíveis, sem considerar o NAL, incluindo bancos nacionais e bancos estaduais.”
Na sua opinião, a ação do staff restaura a coerência regulatória para as empresas que tinham sido restringidas pela ambiguidade sobre se os depositários com carta estadual se qualificam sob a lei federal. Peirce argumentou que a decisão apoia a proteção dos investidores, ao mesmo tempo que reconhece as realidades práticas do mercado de cripto e instou a SEC a continuar a refinar as regras de custódia através de abordagens mais modernas e baseadas em princípios.
A comissária Caroline A. Crenshaw, no entanto, denunciou a ação da equipe como uma excessiva que enfraquece salvaguardas vitais para os investidores. Ela alertou:
“A posição de não ação de hoje carece de apoio factual em áreas-chave e fornece escassa justificativa legal para minar as proteções estatutárias centrais,” acrescentou Crenshaw. Ela sustentou que as empresas de confiança estaduais operam sob uma supervisão inconsistente e muitas vezes menos rigorosa em comparação com os bancos com carta federal, deixando os investidores expostos a riscos desnecessários.
Crenshaw também criticou a SEC por contornar um processo formal de elaboração de regras, argumentando que uma mudança dessa magnitude deveria envolver comentários públicos e análise econômica. Os apoiantes da carta de não ação, por sua vez, afirmam que a medida promove a concorrência entre os custodians, avança a clareza regulatória e representa um passo em direção à integração de ativos digitais dentro das estruturas de valores mobiliários existentes.