As decisões de política monetária da Federal Reserve têm exercido um impacto significativo sobre a volatilidade do preço do Bitcoin nos últimos anos. Sempre que o banco central ajustou as taxas de juro ou aplicou medidas de expansão quantitativa, os mercados de criptomoedas registaram flutuações marcantes. Esta relação é visível nos dados de 2020 a 2025, período em que grandes anúncios da Fed coincidiram com movimentos expressivos no preço do Bitcoin.
Para exemplificar esta correlação, analisam-se as principais alterações de política e respetivo impacto no Bitcoin:
| Ano | Ação da Fed | Impacto no preço do Bitcoin |
|---|---|---|
| 2020 | Corte da taxa para 0% | Subida de 25% em 48 horas |
| 2022 | Ciclo de aumentos das taxas | Queda de 65% em 6 meses |
| 2025 | Corte da taxa de 0,25% | Subida de 8,85% em 24 horas |
Em 2025, a postura acomodatícia da Fed, evidenciada pela redução de 0,25 pontos percentuais na taxa de crédito primário para 4,25%, estimulou um novo interesse pelo Bitcoin como proteção contra uma possível inflação. Esta mudança de política originou um aumento no volume de transações e valorização do preço, ilustrando a elevada sensibilidade da criptomoeda aos fatores macroeconómicos.
Atualmente, os investidores institucionais consideram o Bitcoin como um ativo altamente sensível ao contexto macroeconómico, integrando os sinais da Fed nos seus modelos, juntamente com indicadores tradicionais. Esta evolução reforça a importância de acompanhar as comunicações da Federal Reserve para todos os intervenientes no mercado de criptomoedas, dado que as alterações de política continuam a influenciar a volatilidade e a orientar estratégias de investimento no segmento dos ativos digitais.
A relação entre inflação e adoção do Bitcoin tem despertado grande interesse nos últimos anos. Estudos revelam uma correlação significativa entre indicadores de inflação e taxas de adoção do Bitcoin em diversos países. Esta ligação é especialmente visível em economias sujeitas a inflação elevada ou instabilidade. Por exemplo, dados de 2025 mostram que países com taxas de inflação mais altas registam maior uso de criptomoedas, sendo o Bitcoin frequentemente a escolha principal.
Para ilustrar esta relação, veja a seguinte comparação:
| País | Taxa de inflação (2025) | Taxa de adoção do Bitcoin |
|---|---|---|
| Índia | 6,2% | 14,8% |
| EUA | 2,1% | 8,5% |
| Venezuela | 2 500% | 37,2% |
Os dados da tabela mostram que países com inflação elevada, como a Venezuela, apresentam taxas de adoção do Bitcoin muito superiores às de economias mais estáveis, como os EUA.
Esta tendência é corroborada pelo crescimento do mercado do Bitcoin, que atingiu 54,5 mil milhões $ em 2027 e deverá alcançar 138,3 mil milhões $ em 2031. Este aumento indica uma confiança crescente no Bitcoin enquanto proteção contra inflação e incerteza económica. O acréscimo do número de carteiras e do volume de transações entre 2010 e 2025 reforça ainda mais esta correlação, evidenciando uma preferência crescente por criptomoedas em cenários inflacionários.
Estudos recentes demonstram uma forte interligação entre os mercados financeiros tradicionais e os preços das criptomoedas. A evidência empírica confirma que a volatilidade nas bolsas de valores, obrigações e mercados de commodities pode gerar efeitos de contágio relevantes nas principais criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum. Por exemplo, durante a pandemia de COVID-19, a maior volatilidade nas bolsas globais coincidiu com oscilações acentuadas nos ativos digitais. A tabela seguinte quantifica esta relação:
| Condição de mercado | Volatilidade do mercado acionista | Volatilidade do preço do Bitcoin |
|---|---|---|
| Períodos normais | 15-20% | 30-40% |
| Períodos de crise | 40-50% | 70-80% |
Os dados comprovam que, em momentos de instabilidade financeira, tanto os mercados tradicionais como os de criptomoedas registam uma volatilidade mais elevada, sendo as criptomoedas, por norma, mais suscetíveis a oscilações extremas. Por outro lado, a crescente presença de investidores institucionais nos mercados cripto, através de ETF e contratos de futuros, reforçou a ligação entre estas classes de ativos. Por conseguinte, os investidores de criptomoedas devem monitorizar atentamente os principais indicadores financeiros tradicionais e acontecimentos económicos globais para prever possíveis movimentos de mercado e gerir eficazmente o risco nas suas carteiras digitais.
COOKIE é uma criptomoeda integrada no ecossistema Cookie3, utilizada para recompensar a participação, governance e o acesso a serviços de marketing. Opera nas blockchains BEP20 e ERC20, com o objetivo de potenciar estratégias de marketing Web3.
Sim, a COOKIE coin revela-se uma opção de investimento promissora. As projeções apontam para que possa atingir 0,2045 $ até ao final de 2025, evidenciando elevado potencial de valorização.
A moeda de Melania Trump denomina-se $MELANIA. Trata-se de uma meme coin lançada pela antiga Primeira Dama.
Prevê-se que a COOKIE coin se destaque em 2025, juntamente com Bitcoin e Ethereum. Solana e Polkadot também apresentam forte potencial de crescimento relevante.
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