Recentemente, a taxa de câmbio do euro para a libra esterlina caiu ligeiramente, quebrando a marca de 0.8660, encerrando uma tendência de aumento que durou dois dias consecutivos. Embora há uma hora tenha atingido um máximo de 0.8670, atualmente está a pairar em torno de 0.8654. Esta mudança foi principalmente influenciada pelos dados económicos publicados pela Europa e pelo Reino Unido.
Na zona euro, os dados mostram certa resiliência. O índice de gestores de compras da indústria manufatureira de agosto, divulgado pelo HCOB, não é mau, atingindo 50,7, superando a estimativa preliminar de 50,5 e melhorando em relação aos 50,5 de julho, marcando dois meses consecutivos de expansão e alcançando o melhor desempenho desde o início de 2022. Em particular, a forte procura interna na região sul da Europa impulsionou esta tendência de recuperação, enquanto o desempenho da Alemanha também foi notável, alcançando 49,8, o melhor em três anos. O PMI composto de agosto subiu para 51,1, também acima do esperado e dos 50,2 de julho, mostrando que a velocidade de crescimento do setor privado foi a mais rápida nos últimos 15 meses.
Em comparação, a situação industrial do Reino Unido continua fraca. O PMI da manufatura da S&P Global/CIPS caiu para 47,0 em agosto, abaixo da expectativa de 47,3. Este é o 11º mês consecutivo que mostra sinais de contração. A pesquisa revelou que os pedidos e as exportações estão a cair à maior taxa em quatro meses, devido a pressões externas como tarifas dos EUA, baixa confiança do consumidor e diminuição da procura global. De acordo com a Reuters, o número de empregos também caiu por dez meses consecutivos, indicando que a manufatura continua fraca.
Por outro lado, os dados do mercado de trabalho da zona euro adicionam um toque positivo à economia, com a taxa de desemprego de julho a manter-se em 6,2%, conforme esperado, uma diminuição em relação aos 6,3% de junho. Esta estabilidade indica que, apesar da pressão sobre a economia global, o mercado de trabalho da zona euro continua a mostrar uma boa resiliência.
Olhando para o futuro, os olhares das pessoas voltam-se para as dinâmicas relevantes do Banco Central Europeu. O decisor do BCE, Cipollone, fará um discurso na segunda-feira, seguido por declarações da presidente do banco, Christine Lagarde. Em seguida, o mercado acompanhará de perto os dados preliminares da inflação da zona euro de agosto, que serão divulgados na terça-feira. As expectativas para o Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor (IHPC) foram ligeiramente revistas em baixa, esperando-se que a variação anual diminua de 2,3% para 2,2%, enquanto o IHPC geral deve manter-se em 2,0%.
Falar sobre a influência do Banco Central Europeu (BCE) sobre o euro é um tópico bastante interessante. O BCE está localizado em Frankfurt, na Alemanha, e é o banco central da zona euro, responsável por definir a política monetária na região, principalmente através da ajustação das taxas de juros para alcançar o objetivo de estabilidade de preços, que é normalmente fixado em cerca de 2%. Quando as taxas de juros estão mais altas, geralmente isso leva a uma valorização do euro.
Em situações extremas na economia, o Banco Central Europeu pode adotar uma ferramenta de política chamada alívio quantitativo (QE). Esta medida inclui a impressão de euros para comprar ativos de bancos e outras instituições financeiras, como títulos de governos e empresas. Em teoria, o QE levaria a uma desvalorização do euro. O apertar quantitativo (QT) é a operação inversa do QE, normalmente realizada quando a recuperação econômica começa e a inflação aumenta, momento em que o BCE deixará de comprar mais títulos e parará de reinvestir o principal dos títulos existentes, normalmente tendo um impacto positivo sobre o euro.
Claro, todos devem tratar essas informações com cautela, pois o desempenho passado não necessariamente pode prever os resultados futuros.📊💬
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Recentemente, a taxa de câmbio do euro para a libra esterlina caiu ligeiramente, quebrando a marca de 0.8660, encerrando uma tendência de aumento que durou dois dias consecutivos. Embora há uma hora tenha atingido um máximo de 0.8670, atualmente está a pairar em torno de 0.8654. Esta mudança foi principalmente influenciada pelos dados económicos publicados pela Europa e pelo Reino Unido.
Na zona euro, os dados mostram certa resiliência. O índice de gestores de compras da indústria manufatureira de agosto, divulgado pelo HCOB, não é mau, atingindo 50,7, superando a estimativa preliminar de 50,5 e melhorando em relação aos 50,5 de julho, marcando dois meses consecutivos de expansão e alcançando o melhor desempenho desde o início de 2022. Em particular, a forte procura interna na região sul da Europa impulsionou esta tendência de recuperação, enquanto o desempenho da Alemanha também foi notável, alcançando 49,8, o melhor em três anos. O PMI composto de agosto subiu para 51,1, também acima do esperado e dos 50,2 de julho, mostrando que a velocidade de crescimento do setor privado foi a mais rápida nos últimos 15 meses.
Em comparação, a situação industrial do Reino Unido continua fraca. O PMI da manufatura da S&P Global/CIPS caiu para 47,0 em agosto, abaixo da expectativa de 47,3. Este é o 11º mês consecutivo que mostra sinais de contração. A pesquisa revelou que os pedidos e as exportações estão a cair à maior taxa em quatro meses, devido a pressões externas como tarifas dos EUA, baixa confiança do consumidor e diminuição da procura global. De acordo com a Reuters, o número de empregos também caiu por dez meses consecutivos, indicando que a manufatura continua fraca.
Por outro lado, os dados do mercado de trabalho da zona euro adicionam um toque positivo à economia, com a taxa de desemprego de julho a manter-se em 6,2%, conforme esperado, uma diminuição em relação aos 6,3% de junho. Esta estabilidade indica que, apesar da pressão sobre a economia global, o mercado de trabalho da zona euro continua a mostrar uma boa resiliência.
Olhando para o futuro, os olhares das pessoas voltam-se para as dinâmicas relevantes do Banco Central Europeu. O decisor do BCE, Cipollone, fará um discurso na segunda-feira, seguido por declarações da presidente do banco, Christine Lagarde. Em seguida, o mercado acompanhará de perto os dados preliminares da inflação da zona euro de agosto, que serão divulgados na terça-feira. As expectativas para o Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor (IHPC) foram ligeiramente revistas em baixa, esperando-se que a variação anual diminua de 2,3% para 2,2%, enquanto o IHPC geral deve manter-se em 2,0%.
Falar sobre a influência do Banco Central Europeu (BCE) sobre o euro é um tópico bastante interessante. O BCE está localizado em Frankfurt, na Alemanha, e é o banco central da zona euro, responsável por definir a política monetária na região, principalmente através da ajustação das taxas de juros para alcançar o objetivo de estabilidade de preços, que é normalmente fixado em cerca de 2%. Quando as taxas de juros estão mais altas, geralmente isso leva a uma valorização do euro.
Em situações extremas na economia, o Banco Central Europeu pode adotar uma ferramenta de política chamada alívio quantitativo (QE). Esta medida inclui a impressão de euros para comprar ativos de bancos e outras instituições financeiras, como títulos de governos e empresas. Em teoria, o QE levaria a uma desvalorização do euro. O apertar quantitativo (QT) é a operação inversa do QE, normalmente realizada quando a recuperação econômica começa e a inflação aumenta, momento em que o BCE deixará de comprar mais títulos e parará de reinvestir o principal dos títulos existentes, normalmente tendo um impacto positivo sobre o euro.
Claro, todos devem tratar essas informações com cautela, pois o desempenho passado não necessariamente pode prever os resultados futuros.📊💬