Quais são os maiores ataques a criptomoedas e vulnerabilidades em smart contracts de sempre?

Descubra a história dos principais ataques a criptomoedas e das vulnerabilidades em smart contracts, com destaque para prejuízos superiores a 3 mil milhões $ provenientes de incidentes emblemáticos como o ataque à DAO em 2016 e outros que afetaram plataformas como a Gate. Compreenda os riscos associados à centralização e a importância crítica de implementar medidas de segurança sólidas no ecossistema das criptomoedas. Conteúdo indicado para gestores e profissionais de segurança dedicados à gestão de riscos e ao desenvolvimento de estratégias preventivas.

Principais Vulnerabilidades em Smart Contracts: Mais de 3 mil milhões de dólares perdidos

As vulnerabilidades em smart contracts transformaram-se numa preocupação central no ecossistema das criptomoedas, tendo já provocado a perda de mais de 3 mil milhões de dólares através de explorações e ataques. O caso mais emblemático ocorreu em 2016, quando a The DAO, uma organização autónoma descentralizada, foi vítima de um ataque de reentrancy, causando a perda de 60 milhões de dólares em Ethereum. Este episódio originou um hard fork controverso na blockchain Ethereum. Mais recentemente, os ataques a bridges cross-chain tornaram-se uma ameaça crescente, sendo responsáveis por uma fatia expressiva das perdas. A violação da Ronin Network em março de 2022 resultou num roubo de 625 milhões de dólares, sublinhando a importância crucial da implementação de medidas de segurança robustas nos protocolos cross-chain. As auditorias a smart contracts tornaram-se imprescindíveis, mas mesmo projetos auditados têm sucumbido a ataques sofisticados. O desafio permanente para programadores e especialistas em segurança passa por antecipar ameaças em constante evolução, salvaguardando simultaneamente o potencial inovador da tecnologia blockchain.

Ano Incidente Principal Perda
2016 Hack da The DAO 60 M$
2022 Ronin Network 625 M$

Hacks Notórios em Exchanges de Criptomoedas: Milhões em Perdas

As exchanges de criptomoedas têm sido repetidamente alvo de ciberataques, resultando em perdas financeiras de enorme dimensão ao longo dos anos. Os acontecimentos mais graves envolveram o roubo de milhares de milhões de dólares em ativos digitais. Em 2018, por exemplo, a Coincheck, exchange japonesa, sofreu uma violação que levou ao roubo de tokens NEM avaliados em cerca de 534 milhões de dólares. Outro ataque de grande impacto ocorreu em 2014, quando a Mt. Gox, à data a maior exchange de Bitcoin, perdeu 850 000 bitcoins, então avaliados em aproximadamente 450 milhões de dólares. Mais recentemente, em 2022, a Ronin Network, blockchain que suporta o jogo Axie Infinity, foi alvo de um roubo de 625 milhões de dólares. Estes episódios evidenciam as vulnerabilidades do ecossistema das criptomoedas e a necessidade de adotar medidas de segurança sólidas. A tabela seguinte apresenta alguns dos hacks mais relevantes em exchanges de criptomoedas:

Exchange/Plataforma Ano Perda Estimada (USD)
Coincheck 2018 534 milhões $
Mt. Gox 2014 450 milhões $
Ronin Network 2022 625 milhões $

Estes hacks não só provocaram perdas financeiras avultadas, como também abalaram a confiança dos investidores na segurança das plataformas de criptomoedas.

Riscos de Centralização: Os Perigos dos Serviços de Custódia

Os serviços de custódia prestados por exchanges de criptomoedas comportam riscos elevados de centralização, colocando em causa a segurança dos ativos e a privacidade dos utilizadores. Ao delegarem a guarda dos seus fundos a plataformas centralizadas, os utilizadores perdem o controlo direto sobre as suas criptomoedas e ficam dependentes das práticas de segurança e integridade da exchange. Esta centralização representa um ponto único de falha, tornando estas plataformas alvos preferenciais para hackers e agentes maliciosos. Os dados históricos demonstram o alcance deste risco:

Ano Hacks Notáveis em Exchanges Perdas Estimadas (USD)
2014 Mt. Gox 450 milhões
2016 Bitfinex 72 milhões
2018 Coincheck 534 milhões
2019 Cryptopia 16 milhões

Estes incidentes comprovam as vulnerabilidades inerentes aos serviços de custódia centralizados. Para além disso, os utilizadores ficam sujeitos a congelamentos de ativos ou encerramentos de contas, motivados por pressões regulatórias ou políticas internas da exchange. O caso da DeMCP (DMCP), token em operação na plataforma Solana, ilustra a possibilidade de rápidas oscilações de valor em ambientes centralizados, tendo registado um aumento de 474 % em 30 dias, seguido de uma queda de 46 % em 90 dias, o que evidencia os riscos acrescidos de volatilidade associados às plataformas de negociação centralizadas.

* As informações não se destinam a ser e não constituem aconselhamento financeiro ou qualquer outra recomendação de qualquer tipo oferecido ou endossado pela Gate.
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