Powell enfrenta a escolha mais difícil da história: as tarifas de Trump desencadeiam simultaneamente a inflação e a recessão, mas a Reserva Federal já não tem mais balas? O presidente da Reserva Federal, Powell, está enfrentando a decisão política mais difícil de sua carreira. A súbita imposição de tarifas em larga escala pelo governo Trump é como uma "bomba econômica", desencadeando simultaneamente uma crise dupla de inflação em alta e recessão econômica. Esta tempestade perfeita provocada pela política comercial empurrou a Reserva Federal para o dilema político mais severo em 40 anos - tendo que lidar com uma possível recessão econômica, enquanto tenta conter a inflação que está prestes a explodir.
Nuvens de recessão econômica pairam O mundo empresarial e os mercados financeiros já acionaram o alarme. O CEO da Compass Diversified Holdings, Sabourin, revelou que as empresas sob sua liderança começaram a congelar urgentemente contratações e a cortar custos, preparando-se para o inverno econômico que se aproxima. Mais preocupante ainda é que esta crise pode afetar o consumo de grupos de alta renda que anteriormente estavam a ter um desempenho forte. O ex-economista da A Reserva Federal (FED), Trezi, alertou que a situação atual é mais grave do que se imagina: "Este governo trouxe o pior impacto para a A Reserva Federal (FED), e eles agora estão impotentes." O monstro da inflação voltou a atacar A política tarifária tem o impacto mais direto no aumento dos preços. Desde peças de automóveis até matérias-primas para vestuário, os preços dos produtos importados estão disparando de forma generalizada. O mais complicado é que essa inflação pode ter um caráter duradouro – como demonstrado pela experiência durante a pandemia, um aumento de preço único frequentemente se transforma em inflação a longo prazo. Reinhart, do Banco Mellon de Nova York, apontou: “Após o aumento dos preços dos automóveis, os custos de seguro inevitavelmente seguirão, e essa reação em cadeia tornará a inflação mais difícil de controlar.” A caixa de ferramentas de políticas está apertada. As armas convencionais da Reserva Federal (FED) parecem insuficientes neste momento. A redução das taxas de juros pode agravar a inflação, enquanto a manutenção das taxas aceleraria a desaceleração econômica. A declaração de Powell na semana passada de que "não há pressa para reduzir as taxas" sugere essa impotência. Pior ainda, a alta anômala nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos mostra que o mercado está perdendo confiança nos ativos americanos. O ex-membro do conselho da Reserva Federal (FED), Meyer, admitiu: "É difícil para a Reserva Federal (FED) explicar essa situação de dilema ao público." Resumo: O jogo de equilibrismo da A Reserva Federal (FED) Perante esta tempestade perfeita, a Reserva Federal (FED) está a realizar um impressionante ato de equilíbrio. Tal como um guarda-redes frente a um penalty, deve fazer uma escolha instantânea entre combater a inflação e salvar a economia. Trezi faz uma previsão pessimista: "Talvez só possamos escolher com sorte." O que preocupa ainda mais o mercado é que esta crise pode evoluir para um ponto de viragem na hegemonia económica dos Estados Unidos — quando a guerra comercial se transforma numa guerra de capitais, mesmo a Reserva Federal (FED) poderá estar sem opções. Neste verão repleto de incertezas, as balas de política que Powell tem à sua disposição já poderão estar a escassear.
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Powell enfrenta a escolha mais difícil da história: as tarifas de Trump desencadeiam simultaneamente a inflação e a recessão, mas a Reserva Federal já não tem mais balas? O presidente da Reserva Federal, Powell, está enfrentando a decisão política mais difícil de sua carreira. A súbita imposição de tarifas em larga escala pelo governo Trump é como uma "bomba econômica", desencadeando simultaneamente uma crise dupla de inflação em alta e recessão econômica. Esta tempestade perfeita provocada pela política comercial empurrou a Reserva Federal para o dilema político mais severo em 40 anos - tendo que lidar com uma possível recessão econômica, enquanto tenta conter a inflação que está prestes a explodir.
Nuvens de recessão econômica pairam
O mundo empresarial e os mercados financeiros já acionaram o alarme. O CEO da Compass Diversified Holdings, Sabourin, revelou que as empresas sob sua liderança começaram a congelar urgentemente contratações e a cortar custos, preparando-se para o inverno econômico que se aproxima. Mais preocupante ainda é que esta crise pode afetar o consumo de grupos de alta renda que anteriormente estavam a ter um desempenho forte. O ex-economista da A Reserva Federal (FED), Trezi, alertou que a situação atual é mais grave do que se imagina: "Este governo trouxe o pior impacto para a A Reserva Federal (FED), e eles agora estão impotentes."
O monstro da inflação voltou a atacar
A política tarifária tem o impacto mais direto no aumento dos preços. Desde peças de automóveis até matérias-primas para vestuário, os preços dos produtos importados estão disparando de forma generalizada. O mais complicado é que essa inflação pode ter um caráter duradouro – como demonstrado pela experiência durante a pandemia, um aumento de preço único frequentemente se transforma em inflação a longo prazo. Reinhart, do Banco Mellon de Nova York, apontou: “Após o aumento dos preços dos automóveis, os custos de seguro inevitavelmente seguirão, e essa reação em cadeia tornará a inflação mais difícil de controlar.”
A caixa de ferramentas de políticas está apertada.
As armas convencionais da Reserva Federal (FED) parecem insuficientes neste momento. A redução das taxas de juros pode agravar a inflação, enquanto a manutenção das taxas aceleraria a desaceleração econômica. A declaração de Powell na semana passada de que "não há pressa para reduzir as taxas" sugere essa impotência. Pior ainda, a alta anômala nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos mostra que o mercado está perdendo confiança nos ativos americanos. O ex-membro do conselho da Reserva Federal (FED), Meyer, admitiu: "É difícil para a Reserva Federal (FED) explicar essa situação de dilema ao público."
Resumo: O jogo de equilibrismo da A Reserva Federal (FED)
Perante esta tempestade perfeita, a Reserva Federal (FED) está a realizar um impressionante ato de equilíbrio. Tal como um guarda-redes frente a um penalty, deve fazer uma escolha instantânea entre combater a inflação e salvar a economia. Trezi faz uma previsão pessimista: "Talvez só possamos escolher com sorte." O que preocupa ainda mais o mercado é que esta crise pode evoluir para um ponto de viragem na hegemonia económica dos Estados Unidos — quando a guerra comercial se transforma numa guerra de capitais, mesmo a Reserva Federal (FED) poderá estar sem opções. Neste verão repleto de incertezas, as balas de política que Powell tem à sua disposição já poderão estar a escassear.