A Argentina está enfrentando um momento histórico. O presidente Javier Milei apresentou ao Congresso um projeto de lei chamado “Compromisso Nacional pela Estabilidade Fiscal e Monetária”, com o objetivo de consagrar em lei a política de não impressão de dinheiro de seu governo.
Se aprovado, futuras administrações não poderão mais financiar gastos imprimindo dinheiro — e aqueles que violarem as regras enfrentarão sanções.
Orçamentos apenas com contas equilibradas
O porta-voz presidencial Manuel Adorni enfatizou que a legislação foi concebida para garantir que os orçamentos do estado apresentem sempre um resultado financeiro equilibrado. Todos os gastos extraordinários fora da lei orçamentária seriam proibidos, e as regras se aplicariam diretamente aos oficiais.
“Qualquer regulamentação que viole estas disposições será inválida”, disse Adorni, sublinhando que o projeto de lei procura eliminar a possibilidade de déficits de financiamento através de “dinheiro não lastreado.”
Medidas severas — e críticas ainda mais severas
Milei apresentou o projeto de lei logo após vetar várias leis aprovadas pelo Congresso — desde aumentos de pensões até gastos de emergência para os deficientes. De acordo com o presidente, essas medidas só poderiam ser financiadas através da impressão de dinheiro, precisamente o caminho que a Argentina deve evitar.
Desde que assumiu o cargo, Milei tem perseguido a sua política de "serra elétrica" — demissões em massa, redução de instituições e cortes nos gastos públicos. Esta abordagem rigorosa trouxe resultados visíveis: a inflação começou a diminuir, a taxa de câmbio do dólar estabilizou-se e a pobreza diminuiu.
Mas nem todos compartilham do entusiasmo. Saifedean Ammous, autor de O Padrão Bitcoin, alertou que o país corre o risco de entrar em default e que o plano de Milei pode ter consequências desastrosas.
Uma nova era para a economia da Argentina?
A iniciativa de Milei é vista como uma tentativa de reescrever as regras econômicas em um país há muito atormentado pela hiperinflação e crises de dívida. Se aprovada, a Argentina se tornaria uma das poucas nações no mundo onde a impressão de dinheiro é legalmente proibida — tornando a disciplina fiscal uma obrigação vinculativa.
Para alguns, é um passo revolucionário rumo à estabilidade a longo prazo; para outros, é um experimento perigoso com um final incerto. Uma coisa é certa: Javier Milei mais uma vez mostrou que não vai se esquivar das medidas mais controversas.
#argentina , #Milei , #Regulation , #notícias do mundo , #economia
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Milei Apresenta Projeto de Lei ao Congresso para Parar a Impressão de Dinheiro: Argentina Muda as Regras do Jogo
A Argentina está enfrentando um momento histórico. O presidente Javier Milei apresentou ao Congresso um projeto de lei chamado “Compromisso Nacional pela Estabilidade Fiscal e Monetária”, com o objetivo de consagrar em lei a política de não impressão de dinheiro de seu governo. Se aprovado, futuras administrações não poderão mais financiar gastos imprimindo dinheiro — e aqueles que violarem as regras enfrentarão sanções.
Orçamentos apenas com contas equilibradas O porta-voz presidencial Manuel Adorni enfatizou que a legislação foi concebida para garantir que os orçamentos do estado apresentem sempre um resultado financeiro equilibrado. Todos os gastos extraordinários fora da lei orçamentária seriam proibidos, e as regras se aplicariam diretamente aos oficiais. “Qualquer regulamentação que viole estas disposições será inválida”, disse Adorni, sublinhando que o projeto de lei procura eliminar a possibilidade de déficits de financiamento através de “dinheiro não lastreado.”
Medidas severas — e críticas ainda mais severas Milei apresentou o projeto de lei logo após vetar várias leis aprovadas pelo Congresso — desde aumentos de pensões até gastos de emergência para os deficientes. De acordo com o presidente, essas medidas só poderiam ser financiadas através da impressão de dinheiro, precisamente o caminho que a Argentina deve evitar. Desde que assumiu o cargo, Milei tem perseguido a sua política de "serra elétrica" — demissões em massa, redução de instituições e cortes nos gastos públicos. Esta abordagem rigorosa trouxe resultados visíveis: a inflação começou a diminuir, a taxa de câmbio do dólar estabilizou-se e a pobreza diminuiu. Mas nem todos compartilham do entusiasmo. Saifedean Ammous, autor de O Padrão Bitcoin, alertou que o país corre o risco de entrar em default e que o plano de Milei pode ter consequências desastrosas.
Uma nova era para a economia da Argentina? A iniciativa de Milei é vista como uma tentativa de reescrever as regras econômicas em um país há muito atormentado pela hiperinflação e crises de dívida. Se aprovada, a Argentina se tornaria uma das poucas nações no mundo onde a impressão de dinheiro é legalmente proibida — tornando a disciplina fiscal uma obrigação vinculativa. Para alguns, é um passo revolucionário rumo à estabilidade a longo prazo; para outros, é um experimento perigoso com um final incerto. Uma coisa é certa: Javier Milei mais uma vez mostrou que não vai se esquivar das medidas mais controversas.
#argentina , #Milei , #Regulation , #notícias do mundo , #economia
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