O Telegram rejeita veementemente a alegada pressão da inteligência francesa para censurar conservadores, expondo alegações explosivas de interferência nas eleições europeias e reafirmando a sua posição intransigente sobre a liberdade de expressão.
O Telegram recusa ser a arma política da Europa
O fundador do Telegram, Pavel Durov, revelou a 19 de maio que a inteligência francesa procurou interferir nas eleições presidenciais da Roménia, pressionando-o a censurar vozes conservadoras no Telegram. Durov afirmou que a reunião ocorreu nesta primavera no Salon des Batailles, no Hôtel de Crillon, onde Nicolas Lerner, chefe da Direção Geral de Segurança Externa da França (DGSE), supostamente fez o pedido. Durov rejeitou o apelo de imediato, escrevendo:
Recusei. Não bloqueámos os manifestantes na Rússia, Bielorrússia ou Irão. Não começaremos a fazê-lo na Europa.
Ele acrescentou mais tarde: “Não se pode ‘defender a democracia’ destruindo a democracia. Não se pode ‘lutar contra a interferência eleitoral’ interferindo nas eleições.”
Durov também contestou o propósito declarado da reunião de inteligência. "Os serviços secretos estrangeiros franceses confirmaram que se reuniram comigo – alegadamente para combater o terrorismo e a pornografia infantil. Na realidade, a pornografia infantil nunca foi sequer mencionada. Eles queriam IPs de suspeitos de terrorismo na França, mas seu foco principal sempre foi a geopolítica: Romênia, Moldávia, Ucrânia."
Ele apontou para o histórico do Telegram em combater abusos na plataforma, observando: “Desde 2018, o Telegram tem lutado contra o abuso infantil de várias maneiras: proibições por impressão digital de conteúdo, equipes de moderação dedicadas, linhas diretas de ONGs e relatórios diários de transparência sobre conteúdo banido — tudo verificável. Implicar falsamente que o Telegram não fez nada para remover pornografia infantil é uma tática de manipulação.”
Durov foi detido pelas autoridades francesas em agosto de 2024 no Aeroporto Le Bourget, perto de Paris. Ele enfrentou 12 acusações, incluindo cumplicidade na exploração infantil e tráfico de drogas, decorrentes de uma alegada moderação inadequada na plataforma. Durov foi libertado sob supervisão judicial com condições como uma proibição de viagem e verificações obrigatórias com a polícia. Em março de 2025, um juiz concedeu-lhe permissão temporária para deixar a França.
As autoridades francesas negaram a versão de Durov. De acordo com a AFP, a Direction Générale de la Sécurité Extérieure (DGSE) reconheceu ter contatado Durov várias vezes sobre o papel do Telegram no combate ao terrorismo e ao conteúdo ilegal, mas rejeitou a alegação de que alguma vez tentou influenciar resultados eleitorais. O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês foi mais longe, publicando uma captura de tela das declarações de Durov com a palavra "faux" e chamando as alegações de infundadas. A repercussão pública destaca a crescente fricção entre plataformas criptografadas e serviços de inteligência europeus sobre controle, vigilância e conteúdo político.
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O Durov do Telegram critica a 'Manipulação' Francesa sobre a Demanda de Censura
O Telegram rejeita veementemente a alegada pressão da inteligência francesa para censurar conservadores, expondo alegações explosivas de interferência nas eleições europeias e reafirmando a sua posição intransigente sobre a liberdade de expressão.
O Telegram recusa ser a arma política da Europa
O fundador do Telegram, Pavel Durov, revelou a 19 de maio que a inteligência francesa procurou interferir nas eleições presidenciais da Roménia, pressionando-o a censurar vozes conservadoras no Telegram. Durov afirmou que a reunião ocorreu nesta primavera no Salon des Batailles, no Hôtel de Crillon, onde Nicolas Lerner, chefe da Direção Geral de Segurança Externa da França (DGSE), supostamente fez o pedido. Durov rejeitou o apelo de imediato, escrevendo:
Ele acrescentou mais tarde: “Não se pode ‘defender a democracia’ destruindo a democracia. Não se pode ‘lutar contra a interferência eleitoral’ interferindo nas eleições.”
Durov também contestou o propósito declarado da reunião de inteligência. "Os serviços secretos estrangeiros franceses confirmaram que se reuniram comigo – alegadamente para combater o terrorismo e a pornografia infantil. Na realidade, a pornografia infantil nunca foi sequer mencionada. Eles queriam IPs de suspeitos de terrorismo na França, mas seu foco principal sempre foi a geopolítica: Romênia, Moldávia, Ucrânia."
Ele apontou para o histórico do Telegram em combater abusos na plataforma, observando: “Desde 2018, o Telegram tem lutado contra o abuso infantil de várias maneiras: proibições por impressão digital de conteúdo, equipes de moderação dedicadas, linhas diretas de ONGs e relatórios diários de transparência sobre conteúdo banido — tudo verificável. Implicar falsamente que o Telegram não fez nada para remover pornografia infantil é uma tática de manipulação.”
Durov foi detido pelas autoridades francesas em agosto de 2024 no Aeroporto Le Bourget, perto de Paris. Ele enfrentou 12 acusações, incluindo cumplicidade na exploração infantil e tráfico de drogas, decorrentes de uma alegada moderação inadequada na plataforma. Durov foi libertado sob supervisão judicial com condições como uma proibição de viagem e verificações obrigatórias com a polícia. Em março de 2025, um juiz concedeu-lhe permissão temporária para deixar a França.
As autoridades francesas negaram a versão de Durov. De acordo com a AFP, a Direction Générale de la Sécurité Extérieure (DGSE) reconheceu ter contatado Durov várias vezes sobre o papel do Telegram no combate ao terrorismo e ao conteúdo ilegal, mas rejeitou a alegação de que alguma vez tentou influenciar resultados eleitorais. O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês foi mais longe, publicando uma captura de tela das declarações de Durov com a palavra "faux" e chamando as alegações de infundadas. A repercussão pública destaca a crescente fricção entre plataformas criptografadas e serviços de inteligência europeus sobre controle, vigilância e conteúdo político.